Com o tema “A escassez da mão de obra na construção civil e como o ESG pode ajudar”, Fernanda Toledo abordou aspectos cruciais para a empregabilidade no setor
No último dia 09, Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult, esteve na Feicon 2025, falando sobre um tema que se torna grande desafio: a escassez da mão de obra na construção civil e como o ESG pode ajudar.
Recentemente, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED publicou que 37,9% dos trabalhadores pediram a conta das empresas – e o número vem crescendo ano a ano. Aliado a isso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas – FGV Ibre, 77% das empresas indicam dificuldade na contratação de mão de obra, e 6 em casa 10 na retenção de talentos.
Aqui algumas das reflexões que foram apresentadas por Toledo durante a apresentação:
1. A saída silenciosa de talentos é um alerta vermelho — não apenas um desafio da área de Recursos Humanos, mas um risco estratégico para as organizações.
2. Quando profissionais qualificados deixam a organização sem fazer barulho, o que está em jogo é muito mais do que turnover: é a erosão silenciosa do valor organizacional.
3. Cultura, engajamento e coerência entre discurso e prática precisam estar na matriz de risco, lado a lado com os riscos financeiros e operacionais. Só assim será possível construir ambientes saudáveis, humanizados e verdadeiramente sustentáveis.
4. Em um cenário pós-pandemia e de transformações aceleradas, ignorar esse movimento é caminhar rumo ao declínio.
A saída de talentos revela falhas sistêmicas que precisam ser enfrentadas com coragem e visão de futuro.